- Quando as bactérias Escherichia coli vivem num meio de cultura normal (com 14N), o seu DNA, depois de extraído e centrifugado, deposita-se mais próximo da superfície do que do fundo do tubo da centrífuga;
- Meselson e Stahl cultivaram Escherichia coli num meio de cultura contendo um isótopo pesado de azoto (15N);
- As bactérias produziram bases azotadas contendo 15N, que ficaram integradas no seu DNA;
- O DNA, depois de extraído, foi centrifugado, verificando-se que era mais denso do que o DNA de bactérias que cresciam em azoto normal (14N), depositando-se próximo do fundo do tubo da centrífuga;
- Depois de várias gerações num meio de cultura com 15N, as bactérias foram transferidas para um meio de cultura com 14N, isto é, um meio normal;
- As bactérias (geração 0 - G0) dividiram-se nesse meio e o processo foi interrompido:
(A) ao fim de 20 minutos (1ª geração - G1) - todas as bactérias G1 apresentavam um DNA de densidade intermédia (entre o DNA só com 15N e o DNA só com14N) 14N15N;
(B) ao fim de 40 minutos (2ª geração - G2) - 50% das bactérias G2 apresentavam um DNA de densidade intermédia (14N15N) e os outros 50% apresentavam um DNA de densidade normal 14N.
As bactérias cultivadas com 15N incorporam esse azoto nos seus nucleótidos, formando um DNA com maior densidade, que se deposita mais próximo do fundo do tubo sujeito a centrifugação. Quando as bactérias são transferidas para um meio de cultura com 14N, utilizam esse azoto para produzirem novas cadeias de DNA.
Assim, na 1ª geração, cada molécula de DNA apresenta uma cadeia de nucleótidos com 15N (que provinha da geração parental) e outra com 14N (formada com nucleótidos que incorporaram o azoto presente no meio). Desta forma, as moléculas de DNA apresentam uma densidade intermédia entre DNA com 15N e DNA com 14N.
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